terça-feira, 18 de setembro de 2012




HENRI FANTIN-LATOUR



Essa semana estive visitando as exposições "Impressionismo: Paris e a Modernidade - Obras-Primas do Museu D'Orsay" no Centro Cultural Banco do Brasil e a exposição "Caravaggio e seus seguidores" no Masp.
A exposição está magnifica, com belas obras de artistas percussores do movimento como: Pissaro, Monet, Courbet, Degas, Manet, Césanne, Renoir, Van Gogh, Toulouse-Lautrec entre outros.
A Exposição conta com 85 obras primas do acervo do Museu d'Orsay de Paris.
Admirando as obras, me deparei com uma em especial que me tirou o fôlego, e é dessa obra e desse artista que quero fazer menção neste post!

HENRI FANTIN-LATOUR

Ignace Henri Fanti-Latour (14 de Janeiro de 1836 - 25 de Agosto de 1904). Foi pintor e litógrafo Francês. Estudou na École des Beaux-Arts, em Paris e se dedicou muito tempo a copiar as obras de velhos mestres do Louvre. É conhecido principalmente por suas pinturas de flores e retratos de grupos.
Fantin-Latour fez amizades com vários artistas do impressionismo, incluindo Wistler e Monet, mas seu trabalho permaneceu em parte conservador. 

Flores e Frutas na mesa - 1865

Vaso de Peônias - 1881

Flores- 1882

Leitura- 1877
O tema da leitura foi objeto de diversos trabalhos bem conhecidos do artista, pelo que assume, nessa medida, um papel relevante na sua obra. A pintura constitui não só um excelente exemplo da qualidade intimista de Henri Fantin-Latour, sempre fiel a um ideal sóbrio de representação, de sentimento realista, como introduz o observador no seu universo de eleição, um ambiente doméstico poético e sonhador, de contornos vagamente melancólicos.




A Leitura - 1861

Fantin-Latour teve um circulo grande de amigos artistas , incluindo Monet, Renoir, Cézanne e Bazille, um pintor impressionista que morreu cedo na guerra Franco-Prussiana. 

 Estúdio no bairro de Batignolles (Homenagem a Manet) - 1870

O Grupo de amigos artistas que assemelha-se a uma banca examinadora  do trabalho do pintor.  Cada um parece estar dando uma opinião para o trabalho do artista.



Homenagem a Delacroix - 1864
    O Grupo  de amigos, pintores e escritores estão juntos para a foto. Ao mundo dos artistas, embora considerado como cheio de invejas e opiniões divergentes, parecem muito próximos.

A Familia Dubourg - 1878


Esta cena retrata a família Dubourg. Victoria Dubourg (em pé ao lado direito) foi mulher de Fantin-Latour e também artista, foi aluna de Manet ao qual cria uma grande amizade e lhe inspira os primeiros quadros. Em 1866, enquanto copiava os grandes Mestres no Louvre, conhece Fantin-Latour com quem casa em 1876.

Voltando ao inicio do Post, essa obra está exposta no CCBB, Pessoalmente,  transmite uma naturalidade fantástica, está muito além da perfeição de uma foto, parece real! Tem-se a sensação que as figuras de pé estão olhando o observador...É uma troca de olhares (obra x espectador). Nunca vi uma obra com tamanha naturalidade.

(foto distorcida) - Essa imagem possui um colorido melhor !





                                                                           
"Indescritível a sensação de estar próximo dessa obra, passaria horas olhando...Agora entendo porque são chamados de 'Grandes Mestres' ."





terça-feira, 4 de setembro de 2012

MORGAN WEISTLING

                          Filha do Chefe

 " Eu pinto o Espirito Americano: as pessoas de uma época em que tínhamos de ser forte para sobreviver" diz Morgan Weistling.

Morgan Weistling começou sua formação artística muito cedo. Com apenas 19 meses de idade, seu pai se sentava com ele em seu colo durante a noite e ensinava-o a desenhar e usar sua imaginação. Graças ao talento de seu pai para contar histórias em forma de histórias em quadrinhos, Morgan começou a desenvolver um sentido narrativo em seus desenhos. "Foi aqui que a arte se tornou uma língua para mim". Aos 12 anos de idade, começa a estudar arte , com 15 anos, o estudo de desenho, anatomia e pintura precisava da orientação de um mentor que veio através de um aposentado chamado Fred Fixler. A Escola de Fred, então chamado de Brandes Art Institute, foi dedicado a uma coisa: Aprender a desenhar a vida. "Assim que eu ví seus desenhos não tive dúvida, é com essa cara que quero estudar", diz Morgan que trabalhava tempo parcial como zelador da escola para pagar sua mensalidade, Weistling estudou lá por três anos. Enquanto ainda era estudante e trabalhava em uma loja de arte, um dia, um ilustrador de destaque  veio para o abastecimento. Weistling mostrou-lhe o seu trabalho de estudante. No dia seguinte, ele encontrou-se empregado em uma das agências do Filme Top Cartaz de Hollywood. "Naquela época, tudo que eu queria era ser um Ilustrador" . Para os próximos 14 anos, ilustrou para diversos estúdios de cinema, entre eles Universal, Disney, MGM, Paramount, 20th Century Fox, Warner Brothers, Columbia Pictures entre outros.


Alguns Trabalhos de ilustração:


 "Leave It to Beaver" (1997)
                               


Bloody Pom Poms, 1988
Trident Force-1988
Police Academy 7


Morgan Weistling deixou ilustração para trás para iniciar uma arte mais pessoal, com um gênero muito procurado especializado em recriações de época. 
Suas imagens Oníricas tocam o coração do espectador. Sua técnica a óleo com pequena pinceladas contam uma história para além do assunto.



 Como um diretor de cinema habilidoso, manipula o foco de interesse com maestria, leva o telespectador a passear pela composição em busca de elementos e detalhes embutidos na obra.
"Há uma história por baixo da história de minha pinturas", Morgan acrescenta, "Eu não escondo o processo de como pintei. Você pode ver as camadas e checar as pinceladas. Com alguns estilos de pinturas, quanto mais perto você chegar da tela, mais você vai ver. Com o meu, quanto mais você afastar, mais detalhes você vai ver. Isso não é fácil, é por isso que me fascina." 


Carolina

Diligência

Morgan foi recentemente apresentado na revista Western Art Collector em um artigo que declarou : "...ele pode pintar qualquer objeto ainda uma paisagem do cotidiano ou um trabalho figurativo. Com seu estilo de pintura, controla de forma excelente valores de luz e cor."

    Alimentando os Ganços

"Eu gostava de alimentar os animais. Essa pintura trás de volta memórias da minha infância e de minhas duas irmãs. Eu amo pintar ganços porque seu desenho natural é super decorativo. Eu nomeei cada ganço quando eu pintei. Tinha a Deisy, Lobelia, Bungo, Pippin, Eleanor e Hanfast e tinha um bem divertido que era o Bingo, o pato solitário, olhando para o espectador."

    Relógio de Bolso
   
    " Ás vezes vou ter uma ideia de uma pintura e ela se transforma em algo mais..." 

Morgan estava pintando uma cena intitulada "Chá para o Vovô" onde Brittany, sua filha, estava entregando ao seu avô uma xícara de chá. Durante uma pausa no estúdio, esta cena aconteceu com a doce inocência de uma criança curiosa. Morgan emprenha-se para mostrar a verdade em suas obras, para que  cheguem ao espectador com veracidade, afim de que a narrativa da pintura toque o coração.