sábado, 8 de dezembro de 2012


TINTA A ÓLEO



História da tinta a óleo


Seria impossível falar sobre tinta sem citar um pouco da história e da evolução desse material.

Segundo Schenker (2008), A história da tinta confunde-se com o nascer da civilização com os primeiros testemunhos de pinturas rupestres gravadas nas paredes das cavernas, produzidas a partir de terra, argila, ossos e carvão vegetal misturados com sangue, gorduras e excrementos. 






Com a evolução do material as técnicas pictóricas variavam entre:


Têmpera - O pigmento era triturado numa emulsão de ovo, era o médium da maioria dos ateliês dos pintores.



Madona e seu filho, quadro pintado sobre a técnica de têmpera.



Encáustica - Era misturado pigmento com cera derretida.

Retrato funerário de rapaz, Antigo Egipto, técnica de encáustica.


Afresco - Pigmentos diluídos com água aplicada sobre uma parede que havia recebido argamassa úmida. 




Afresco de Michelangelo na Capela Sistina no Vaticano


Após séculos de predominância das técnicas de afresco e da tempera, a tinta a óleo começa a ser praticada pelos artistas flamengos, cujo mistério era guardado com afinco.

Entretanto, a tinta a óleo ultrapassou rapidamente a têmpera em popularidade devido a sua maior versatilidade.

A origem dessa técnica é duvidosa. Em 1420 começa o florescer de uma nova mistura, atribuída ao pintor Flamingo Jan Van Eyck que dominava essa técnica de maneira tão hábil, efeitos óticos tão inovadores, originou-se a lenda de que havia sido ele quem inventara esse processo. Entretanto, o primeiro a descrever o processo no qual diluía as cores com óleo de linhaça foi um monge Alemão chamado Teófilo em um livro intitulado Diversarum Artium Shedula num tratado de artes do séc. XII.

O Casal Arnolfini - Pintado por Jan Van Eyck em 1434 - Óleo sobre tábua de Carvalho.



Presume-se que como a maioria das descobertas, não foi feita de uma só vez, mas o resumo de múltiplos ensaios, e que tiveram colaboração de vários artistas.



 Componentes 





De acordo com Pyle e Pearce (2002), as tintas a óleo tradicionais são fabricadas essencialmente através do mesmo processo utilizado no séc. XV. Uma mistura de Pigmento e Aglutinante.

Mayer descreve a tinta da seguinte maneira:

A tinta consiste em partículas de pigmentos finamente divididas e dispersadas por igual num médium ou veículo líquido; possui a propriedade de secar e formar uma película contínua, aderente, quando aplicada a uma superfície com fins decorativos ou de proteção (Mayer, 1996. p. 181). 


Como afirma Pyle e Pearce (2002), inicialmente eram os mestres pintores ou seus aprendizes que preparavam as tintas no próprio ateliê.

O pigmento é misturado com um aglutinante, o óleo de linhaça e em alguns casos com outros, como por exemplo, o óleo de cártamo, papoula, girassol entre outros.

Devido ao preço elevado de alguns pigmentos ou mesmo das diferentes características que apresentam, algumas indústrias utilizam cargas e/ ou aditivos.




Aglutinantes 


Segundo Mayer (1996), o aglutinante ou excipiente é quem dá liga e fixa as partículas do pigmento dando consistência, ele tem a função de transportar e cobrir o pigmento além de segurar a cor à superfície com o máximo de estabilidade. O Aglutinante de qualidade superior deve oxidar e formar uma película estável de uma maneira uniforme. 



O Óleo de Linhaça é o mais usado, derivado da planta do linho origina uma película estável e resistente.

Outros aglutinantes são usados de acordo com a preferência dos fabricantes. A empresa Inglesa Winsor e Newton utiliza além da linhaça, o óleo de cártamo, devido a sua cor mais pálida para a moagem de muitos brancos já a empresa Lukas de origem Alemã, utiliza como recurso o óleo de Girassol. Entre as empresas Nacionais, o óleo de Linhaça é o eleito entre a maioria, senão o único usado.




Pigmentos 







Pigmento é o que dá cor a tinta. Podem ser divididos em naturais (orgânicos e inorgânicos) e sintéticos. 




Um pigmento é uma substância colorida e finamente dividida, que passa seu efeito de cor a outro material, quer quando bem misturado a ele, quer quando aplicado sobre sua superfície em uma camada fina. Quando um pigmento é misturado ou moído em um veículo liquido para formar uma tinta, ele não se dissolve, mas permanece disperso ou suspenso no líquido (Mayer, 1996, p.33). 


De acordo com Barcelos (2008), no inicio os pigmentos eram extraídos da natureza, tanto de origem mineral (terras e rochas) ou de origem biológica (vegetais e animais) como materiais botânicos, resíduos animais, insetos e moluscos. A título de curiosidade, alguns pigmentos como os óxidos de ferro e os ocres, eram usados desde a pré-história. Dentre os pigmentos orgânicos, o carmim era extraído do inseto cochonilha. De acordo com Martinez (2010), 70.000 insetos fêmeas precisam ser mortos para produzir cerca de 450 gramas. O Alizarim era derivado originalmente da raiz da garança (Madder). O amarelo indiano era extraído a partir da urina da vaca alimentado exclusivamente com folhas de mangueira. A púrpura era um pigmento muito raro, obtido através da extração de muco segregado por um molusco, o murex, onde eram necessários dez mil moluscos para obter um grama de pigmento. Entre os pigmentos inorgânicos, o azul ultramar era obtido através de uma pedra semi-preciosa, o lápis-lazuli, durante séculos, foi a única forma de obter tons brilhantes de azul. No Renascimento, mandar pintar um quadro com tons de azul era algo que estava no alcance só dos mais ricos nobres e mercadores. Outro pigmento curioso é o “mummy brown” (Marrom múmia), era uma das cores favoritas dos pré-rafaelitas, originalmente feito durante os séculos XVl e XVII, de acordo com Mayer (1996) eram obtidos pela trituração de múmias egípcias, mas que teve seu uso interrompido após descoberto sua composição. Esses são apenas alguns exemplos da complexidade da extração dos pigmentos.

Barcelos (2008) relata que o primeiro pigmento a ser sintetizado, o Azul da Prússia, foi descoberto por acidente, em 1704, pelo Alemão Heinrich Diesbach.

Com o surgimento da química inorgânica no séc. XVlll, os pigmentos sintéticos começam a ser descobertos e identificados.

A partir do séc. XlX surgem técnicas para a produção em escala industrial, tornando os primeiros modernos pigmentos sintéticos de grande importâncias para os artistas. Em 1841 foi inventado o primeiro tubo de tinta, fato este que facilitou sobremaneira a ida do artista para fora do ateliê e o contato com a pintura ao ar livre, um dos acontecimentos que criaram condições propícias ao surgimento do impressionismo. Com a chamada Revolução Industrial, a indústria química levou às mãos dos artistas uma série de novos e interessantes pigmentos. Foi introduzido o viridian, um pigmento verde transparente e vibrante. Foi sintetizado também o azul ultramar, permitindo assim que os artistas tivessem acesso a este belíssimo pigmento, até então privilégio de alguns, devido ao preço. Com o surgimento da química orgânica, uma das primeiras conseqüências para a arte foi a sintetização do carmim alizarin, outro belíssimo pigmento transparente, até então obtido de uma planta conhecida como madder. Vale lembrar que alguns dos pigmentos usados pelos artistas eram fugitivos e muito venenosos, como exemplo o antigo pigmento verde esmeralda (acerto-arcenito de cobre) usado inclusive como inseticida, extinto após a produção do viridian. Alguns pigmentos inorgânicos apresentavam chumbo, cromo, mercúrio em sua composição eram pigmentos altamente tóxicos, hoje, quando não extintas, apresentam menos perigo á saúde.

Com o desenvolvimento dos pigmentos sintéticos e do refinamento das técnicas, a indústria química fornece um leque muito maior de pigmentos com poder de transparência e tingimento muito superiores que a dos antepassados.




Cargas / aditivos


Também conhecidos como pigmentos inertes, Mayer (1996) relata que são componentes geralmente usados para baratear custo do produto final ou ainda como adulterante. Trata-se de um elemento inerte que é adicionado a mistura do pigmento com o aglutinante, diminuindo a concentração do pigmento. Normalmente, nas tintas de menor custo a adição de carga é maior. Elementos utilizados como cargas também variam conforme a fábrica. Alguns dos componentes conhecidos são pigmentos incolores, cera, carbonato de cálcio, sulfato de bário, talco, pirofilita e outros. Não se sabe qual a proporção de cada item numa tinta, principalmente das tintas nacionais, que pouco revelam sobre sua composição. Usa-se menos pigmento, o que acaba prejudicando a qualidade das tintas. Para manter o preço acessível aos artistas, em alguns casos as empresas nacionais se privam do uso de pigmentos caros e às vezes usa uma quantidade de carga muito grande, deixando muito a desejar na qualidade final do produto.


A declaração de que a presença de enchimentos ou materiais inertes, como nas qualidades estudantis ou outras cores baratas, não altera suas propriedades para efeitos óticos pictóricos ou decorativos não é exatamente acurada; uma cor pura possui maior clareza de tom e proporcionará efeitos superiores em todos os aspectos (Mayer, 1996, p.152).


“Todavia, existem exceções, e em alguns caso o uso correto de pigmentos inertes pode resultar em melhoramentos definitivos na qualidade ou manuseio de tintas” (Mayer, 1996, p.153). Alguns pigmentos possuem maior grau de pigmentação que outros, sendo necessário o uso de aditivos de correção, para que a pigmentação de uma cor que tenha alto grau de tingimento não anule a de outra quando misturadas. Deve ficar claro que cada empresa tem uma maneira diferente de formular sua tinta.




Determinantes de qualidade da tinta 


De acordo com Borowski (2010), alguns itens são necessários: 

Matéria-prima utilizada - Um óleo de linhaça ou cártamo ou papoula especial em pigmentos selecionados de forma a garantir a durabilidade da cor. 


Quantidade do pigmento - A quantidade do pigmento usado em proporção ao aglutinante (o óleo, no caso). A tinta ideal utilizaria somente óleo e pigmento e a máxima quantidade possível de cada pigmento. Com isso a tinta teria uma cor extremamente pura e intensa, com grande poder de cobertura. 

A formulação da tinta - A maneira como o pigmento e o aglutinante são combinados, o grau correto de dispersão do pigmento no óleo, a escolha do óleo mais adequado a cada pigmento e o controle preciso de qualquer aditivo que o fabricante decida acrescentar aos dois ingredientes básicos.
A informação fornecida - Informações confiáveis e mais ou menos detalhadas sobre a composição da tinta. 



Tinta Profissional X Estudante

 

Quando se fala de tintas das gamas profissionais e estudantes, é feito referência a materiais estrangeiros já que no Brasil não existe essa distinção. Não precisa ser um “expert” para saber que uma linha profissional é de qualidade superior a uma linha estudante, independente do material. Pyle e Pearce (2002), afirmam que a tinta a óleo na linha profissional é composto dos melhores, caros e mais concentrados pigmentos existentes no mercado, com um cuidado na sua formulação a fim de tirar o maior proveito individual de cada pigmento. Embora a linha estudante não possua os mesmos padrões apresentando pela profissional, existem qualidades essenciais a garantir a iniciação do novo pintor. Com um custo bem inferior, é formulado com pigmentos de preços moderados e em menor quantidade, o que obriga em alguns casos o uso de cargas e aditivos. Outra contribuição para manter o preço moderado, é a substituição de pigmentos muito caros como cobalto, cerúleo e cádmios, por alternativos, ás vezes a mistura de alguns para chegar a cor próxima a original. Em relação a cores, ambas possuem uma extensa gama, num espectro alargado e equilibrado. A empresa holandesa Talens divide ainda sua linha em 3 gamas, a Rembrandt para uso profissional, a Van Gogh de qualidade média e a Amsterdam de qualidade e preço inferior.




Padrões de qualidade 


Padrões de qualidade são algo recente na humanidade, q adveio junto a pesquisas e testes laboratoriais. No passado, a seleção dos materiais artísticos baseava-se na experiência dos artistas e ao teste do tempo. Mayer (1996) relata que em 1942, nos Estados Unidos, os fabricantes e artistas formularam uma série de especificações, emendadas por lei em 1962, sob direção do Departamento e Comércio dos Estados Unidos, intitulada Commercial Standard CS98-62 e conhecida como Paint Standard. Este acordo estabeleceu padrões mínimos de avaliação e os produtos que seguissem as exigências eram consideradas satisfatórias para uso profissional. Um novo sistema de padronização foi desenvolvido pela American Society for Testing and Materials (ASTM). Os padrões enumeram uma série de testes de desempenho e propriedades físicas e uma nomenclatura oficial que hoje é seguido por muitos fabricantes. As tintas que aderem aos padrões devem possuir uma qualidade suficientemente alta. Mesmo que esses padrões não são atribuídos aos produtos nacionais, elas são bases de pesquisas e melhoramento. Mas vale a atenção do artista ao fazer a escolha, pois sem os padrões os materiais podem ser inferiores não importando a descrição dos rótulos.


Informações fornecidas no tubo das tintas


Mayer (1996) descreve que os fabricantes estrangeiros adotam um sistema de nomenclatura racional das cores criado pela American Society for Testing and Materials – ASTM, que conta com um índice e padrão das cores que colocam informações nos tubos acerca da composição e características do produto, já que cada pigmento age de forma diferente. Algumas dessas informações são atribuídas aos tubos nacionais.

Essas informações, vinda de fabricas como Lefranc (França), Talens (Holanda), Winsor&newton (Inglaterra), Grunbacher (Estados Unidos), Lukas (Alemanha), Blochx (Belga) etc., por se tratar de empresas conceituadas e que estão no mercado á muitos anos (Winsor&Newton – 1832), (Lukas – 1862), fornecem informações confiáveis acerca do produto.

Entre as indústrias Brasileiras mais fluentes no mercado, Acrilex, Gato Preto e Corfix, apenas esta última adotou algumas informações no seu tubo, as outras de uma forma genérica, descrevem como "óleos, pigmentos, cargas e aditivos".

Os artistas que tem interesse em crescer profissionalmente, querem saber informações á respeito do material que está usando e mantê-los em segredo colocam os fabricantes sob suspeita de estar usando materiais impróprios.


 Grupo


Todas as tintas estrangeiras profissionais dividem suas cores em grupos ou séries. Barcelos (2008) relata que estes correspondem ao preço do produto devido ao pigmento utilizado. Algumas marcas possuem até o grupo seis, no qual figuram cores como azul cobalto, azul cerúleo etc., que são pigmentos muito caros.

As empresas estrangeiras quando usam nomes de cores tradicionais, mas que não contenha o pigmento referente ao nome, usam alguma descrição, em alguns casos, imitação ou tons (Hue) significando que naquele tubo é encontrada apenas a cor próxima e não o pigmento.

Se tratando das empresas nacionais, com exceção da Corfix que vem se adaptando, elas não usam a palavra imitação em seus tubos, ainda como exemplo o azul cobalto, o nome é apenas fantasia, pois não corresponde ao conteúdo, e o pior, não faz descriminação nenhuma quanto a isso. A marca Corfix que está se ajustando aos padrões internacionais possui 4 grupos diferentes, sendo o grupo 3 configura as cores que provém dos cádmios, que são os amarelos, vermelhos e laranjas, é claro que a porção de pigmento presente deve ser muito pequeno levado em consideração o preço. Em decorrer disto, ela tem no grupo 1 a linha de imitação, que são cores que tem o mesmo tom, mas que não possuem o pigmento.


 Preço

O valor pago em relação ao grupo, de acordo com o preço atual vendido ao consumidor em lojas de materiais artísticos, o azul cobalto profissional da Rembrandt do grupo cinco (Cobalt blue) utiliza-se o pigmento PB28 (pigmento caro), chegando a custar mais que o dobro, ou seja, quase 150% mais caro que o azul que leva o mesmo nome, porém feito com a combinação de outros pigmentos, PB29/ PB15:3/ PW6 (Cobalt blue - ultram.). Esses valores ficam maiores se a linha for inferior, chegando a custar até 16 vezes que na gama Amsterdam, utilizando o mesmo nome da linha profissional do grupo 2, com a utilização do pigmento PB29 em sua composição. Fato este se dá ao preço do pigmento e a quantidade utilizada na composição.


 Índice de Cores (colour index)


Mayer (1996) relata que os pigmentos utilizados nas tintas são indicados segundo o Colour Index (C.I.). É um sistema utilizado internacionalmente que faz referencia aos pigmentos e corantes que contem em todos os tipos de tintas. Este sistema baseia-se em nome e numero que referem a estrutura química. O C.I. foi desenvolvido nos Estados Unidos (ASTM) e por esse motivo estão em inglês.

As abreviaturas dos nomes dos índices de cores relatados por Barcelos (2008) são:



PW – Pigment White - Pigmento Branco

PO – Pigment Orange - Pigmento Laranja

PB – Pigment Blue - Pigmento Azul

PG – Pigment Green - Pigmento Verde

PBk – Pigment Black - Pigmento Preto

PY – Pigment Yellow - Pigmento Amarelo

PR – Pigment Red - Pigmento Vermelho

PV – Pigment Violet - Pigmento Violeta

PBr – Pigment Brown - Pigmento Marrom




 Estabilidade da cores


A estabilidade da cor é outro fator importante para o artista que procura padrões de qualidade para sua obra. Cada pigmento age de forma diferente em vários aspectos. A estabilidade difere de cada pigmento, por esse motivo existe uma classificação indicada no tubo de tinta da maioria dos fabricantes mundiais, mas que podem variar para cada empresa. Mayer (1996) cita que essas normas são feitas através de testes elaborados pelas fabricas regulamentadas de acordo com a ASTM (Sociedade Americana de Testes e Materiais), mais precisamente o padrão ASTM D4303 que descreve o método e a circunstância para alcançar resultados científicos. Nenhuma empresa nacional adota as normas, mas descrevem em seus tubos.


Capacidade de a cor ficar inalterada sob incidência de luz sob iluminação de museu:



A empresa Nacional Corfix descreve da seguinte forma:

Quanto ao grau de solidez à Luz (*)

Excelente ***

Muito Boa **

Moderada *



A empresa Inglesa Winsor & Newton descreve:

(As nossas classificações de estabilidades são as seguintes:)

AA – Extremamente estável

A - Estável

B - Moderadamente duradoura

C - Fugaz



Segundo a empresa, apenas três das 114 cores da gama Artists’ oil Colour (linha profissional) tem uma classificação de estabilidade inferior a A.


A empresa Holandesa Talens ainda descreve suas tintas sobre resistência a luz dando números a simbologia usada, variando de cor inalterada de 10 a 25 anos (+), de 25 a 100 anos (++) e no mínimo 100 anos sob condição de iluminação de museu ( +++).




 Transparência e Opacidade


Pyle e Pearce (2002) conceituam que a característica física do pigmento determina se ele será opaco, semi-opaco / semi-trasparente ou transparente. Essas informações estão relacionadas à cobertura da tinta. Veja a imagem a seguir:


                                        
        Opaco                                                     Trasparente
 Representação das tintas opaco e transparente sobre símbolo da empresa Winsor & Newton 
  Fonte: winsor&newton 

Na marca Corfix aparece da seguinte maneira: 


 Pigmento Opaco (cobertura) 

 Semi-opaco / Semi-transparente

 Transparente

 
Representações da estrutura das tintas quanto ao grau de transparecia dos pigmentos.   Fonte: Corfix 




Essa  matéria corresponde a parte do Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado a Faculdade de Educação São Luis, como exigencia parcial para a  conclusão do Curso de Graduação em Educação Artística realizada em 2010 por Jesser Valzacchi. 

REFERÊNCIAS

MAYER, Ralph. Manual do Artista. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.


PyLE, David; PEARCE, Emma. O livro da pintura a óleo: Guia de recursos para pintores. Winsor&Newton. England: Colart Fine art & Graphics Limited, 2002.

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BARCELOS, João. Pigmentos Orgânicos. Disponível em: < http://www.joaobarcelos.com.br/artigos.htm>. Artigo disponível para download. (versão revisada em julho de 2005). Acesso em: 10 nov. 2010

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BARCELOS, João. Estudo Comparativo de Alguns Pigmentos. Disponível em: < http://www.joaobarcelos.com.br/artigos.htm>. Artigo disponível para download. Acesso em: 10 nov. 2010

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Schenker, Líbia. História da tinta através da arte ocidental. Revista eletrônica Jovem Museologia. Vol.3, número 5, 1º/ 2008.

MacEvoy, Bruce. Synthetic inorganic pigments. Handprint, abr. 2008. Disponível em: <http://www.handprint.com/HP/WCL/pigmt1b.html>. Acesso em: 20 nov.2010

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Borowski, Daltro. Mas o que determina a qualidade de uma tinta a óleo?. Disponível em: < http://d-borowski.com/node/14>. Acesso em: 16 nov. 2010.


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